Motor Fiat Fire, o mais antigo do Brasil, será descontinuado após 40 anos de história

Introdução

O motor Fiat Fire, conhecido por equipar diversos modelos da marca italiana ao longo das últimas décadas, está prestes a se despedir do mercado brasileiro. Com quase quatro décadas de serviços prestados, este motor pioneiro chega ao fim de sua jornada por conta das novas regulamentações de controle de emissões veiculares.

História

O nome Fire, que remete à sigla de Fully Integrated Robotised Engine, não é apenas uma referência ao fogo, mas sim à integração totalmente robotizada que trouxe à linha de produção da Fiat. Lançado em 1985 na Europa, este motor foi utilizado inicialmente no Lancia Y10 e depois introduzido no mercado brasileiro em 2000, substituindo os antigos motores Fiasa.

Atualizações e Evolução

Ao longo dos anos, o motor Fire passou por diversas modificações e adaptações, tornando-se flex em 2003 e recebendo atualizações para atender aos padrões de eficiência do Proconve. Em 2022, a Stellantis promoveu a última rodada de melhorias nos motores Fire, mas o espaço da família Firefly, mais moderna e eficiente, vem se expandindo na linha de produção da Fiat.

Despedida e Futuro

O subcompacto Mobi e o furgão Fiorino são os últimos modelos da Fiat a serem equipados com o motor Fire, porém, a transição para a família Firefly é iminente. Com a descontinuação do motor Fire, espera-se que a linha 2025 traga o 1.0 Firefly como substituto, encerrando assim a era de quase 40 anos do veterano motor.

Conclusão

O motor Fiat Fire, com sua história de quatro décadas no Brasil, deixa um legado de confiabilidade e simplicidade. Sua descontinuação marca o fim de uma era, mas abre caminho para novas tecnologias e soluções mais eficientes no mercado automotivo.