O impacto da legislação brasileira nos tanques de combustível dos carros

Tanques de Combustível Menores: Entenda a Lei que Afeta os Carros

Os carros estão com tanques cada vez menores devido a leis brasileiras mais rígidas. Entenda como a legislação impacta as capacidades e a indústria automotiva.

A lei do Proconve exige limites de emissões evaporativas, forçando as montadoras a adotar tanques menores para reduzir impactos ambientais. Saiba mais sobre as mudanças e desafios enfrentados pelo setor.

A busca por veículos sustentáveis está transformando a indústria automotiva, refletindo diretamente na autonomia e desempenho dos carros. Aprenda como as regulamentações estão moldando o futuro dos automóveis no Brasil.


A lei brasileira que impactou a capacidade dos tanques de combustível dos carros

Os veículos mais recentes têm chamado atenção devido aos tanques de combustível cada vez menores. Modelos como Chevrolet Onix, Tracker, Nissan Kicks, Honda City, Toyota Corolla e Corolla Cross adotaram capacidades menores, como 44 litros, 41 litros, 39 litros e até 36 litros. Até mesmo carros que anteriormente tinham tanques maiores, como Jeep Renegade e Fiat Toro, tiveram que reduzir suas capacidades.

A legislação e suas exigências

Essa mudança não ocorre por acaso. A imposição de novos parâmetros rigorosos de emissões evaporativas pela legislação brasileira, em vigor desde o Programa Nacional de Controle de Emissões Veiculares (Proconve), é um dos motivos. Gerido pelo Ibama, o Proconve possui várias fases, estando atualmente na sétima fase (Proconve L7), com a oitava já prevista para entrar em vigor.

Impactos no setor automotivo

Desde a entrada em vigor do Proconve, as emissões evaporativas são regulamentadas pelo governo brasileiro, visando manter a qualidade do ar. Com limites cada vez mais restritivos, as fabricantes precisaram adaptar seus sistemas de combustível, o que inclui a adoção de tanques menores e maior eficiência nos processos de tratamento de emissões.

Desafios enfrentados pelas montadoras

Para atender aos novos limites de emissões evaporativas impostos pelo Proconve L7, as fabricantes tiveram que investir em novas tecnologias, como ampliação dos cânister e readequação dos sistemas de alimentação dos veículos. Isso resultou na necessidade de adotar tanques de combustível de menor capacidade para reduzir as emissões evaporativas, mesmo que em detrimento da autonomia dos carros.

Conclusão

Com as mudanças regulatórias e a busca por veículos mais sustentáveis, a indústria automotiva segue se adaptando às exigências ambientais. A redução no tamanho dos tanques de combustível é um reflexo direto dessas demandas, impactando não apenas a capacidade de armazenamento, mas também o desempenho ambiental dos veículos.




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